Voices

Ah, quem sou eu e sou um fã?

Pessoa demais, sinto que eu tô chegando em algum lugar

Me encontrando, me espelhando, cantando pra não voltar

E sempre que me sinto mais próximo, estou distante

O parado não parou até achar

Em meio ao vasto brilho, aquele mesmo formato seu

Me encontro incompleto, disperso

Não sei o que que nem o seu reflexo reconhece

Porque mudou como a georia o que se tornou

Você dissipou

Tentando não fraquejar e seguir se enganando

Que vai aguentar sorrindo pro perigo

Seu vinho quer partir

Ouve sua voz sumir

Vem daqui, quem vai cantar por mim agora?

Encarei tudo contra a batalha e essa batalha é uma guerra

Que todo meu futuro já tenha perdido

Tanto não posso me salvar

Me sinto pálido, eu perdi toda minha força

Me sinto pesado, eu sou o meu pior medo

Inevitável, eu sei fugir de meus braços

Não de repente eu segui em frente notas de mim, mas de ti

Não me importa mais nada

Vou te guiar e devolver o favor que fez pra mim

Só por mim te dedico uma última canção

Não vou chorar, você não ia gostar de mim

Dois sangrados e caídos, dentro do meu pior inimigo

Será que eu te encontrei? Não, isso não é você

Atravessei espelhos pra te recuperar, já

Te vi, não te achei, e não é você

E nenhum dos originais, vou me afogar

Se continuar a mergulhar, de ver ninguém andar

Mas não vou desistir da última coisa que ainda me estou

Já é tarde demais, minha introdução desvanece

A emergente me faz disso, já fica parte, a parte, a parte, a parte, a parte

Eu vi cada passo, cada nota, cada fase

Eu assisti tudo daquele dia, só se sendo eu mesmo

Mas por que nenhum deles pode ser meu?

Por que que em nenhum deles você apareceu?

Não me encompreende

Me deixei consumir pela escuridão

Me deixei incendiar o meu coração

Sinto sua presença

Mas eu não te vejo, o que que tu quer de meus anseios?

Despeja nos meus dedos, meu rapazio

Na procura do abraço que nem mesmo veio

Tenha pensado se eu voltasse atrás, faria bem mais

Quero salvar você, então vá longe demais

Eu já vivo nós

Sua voz não te esvore se for como um sopro

De novo e de novo eu sinto seu corpo frio

Seu olhar e sua rir, você nem nos mouveu

Eu chorar e me ocupar, não te vejo mais sorrir

Sei que você se orgulha de mim

Hoje é que esteja

Que fácil sim, brilhar

Brilhar

Cilindrilhão, senti que você sempre esteve

Aqui comigo, aqui na palma da minha mão

Me segurei, se recusou a soltar

Ainda assim, canta me ouvindo cantar

Me acompanha eu brilhar

A chama se apagou

A luz se acendeu

E no fim, o todo fui eu que procurei

Procurei e procurei, tanto, tanto, tanto, tanto, lutei com dor, mas eu cantei tudo por amor