Refém - Dilsinho

Dá uma palhinha dessa pra gente.

Tem, se eu lembrar.

-O louco que não toca violão. -O que é isso?

Essa é do Valanciari.

-Tá meio desafinado também. -Geral em casa, levanta a mão.

Aconteceu

Minha vida estava no lugar

Tudo parecia sem encaixar

Foi quando eu te vi

Escureceu

Tudo que era verdadeiro em mim

Num instante foi chegando ao fim

- Foi quando eu te... - Mente, que eu me olhando tá foda.

Desculpa.

E as loucuras dentro do cinema, aquela linda cena que a gente viveu.

E num quarto de motel barato, o espelho enfumaçado e um recado seu.

Uma paixão de contos literários, você Julieta e eu seu Romeu.

O amor proibido em sigilo que faz bem

Você me arranha e no final de tudo sou eu quem apanha

Inventando sempre uma desculpa estranha Pra disfarçar as marcas desse nosso amor

Para por favor, tô falando sério Pra que se apressar em revelar o mistério

Se existe sentimento, não é adutério

Você sempre soube que eu já tinha alguém

Não venha com chantagem me fazer feio

Não venha com chantagem me fazer feio

Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

Caralho!

Ô, mas eu acabei de lembrar

Que essa música é de um safado do caralho

- Fala. Disserta, disserta. - Olha o final, olha o final.

Ele reclama da mina, você me arranha e no final de tudo você me arranha

inventando sempre uma desculpa estranha.

- Essa frase é a frase mais... - Aí ele fala "Tô falando sério".

- Tipo, acorda cara, tô falando sério. - Se tem sentimento não é do Tério.

Ele tá passando um pano porque ele fez isso.

- É tipo... - Aí no final ele fala assim

"Você sempre soube que eu tinha alguém.

- Então você tá ligado. - Não venha com chantagens me fazer refém.

- Tu tá se identificando a isso? - Como? Não é isso, eu tô falando que essa música é o de um pilantra.