Amor de índio

Tudo que move é sagrado e remove as montanhas com todo cuidado, meu amor

Enquanto a chama arder, todo dia te ver passar

Tudo viverá ao teu lado Com o arco da promessa

Do azul pintado pra durar Abelha fazendo mel

Vale o tempo que não voou A estrela caiu do céu

O pedido que se cansou O destino que se cumpriu

De sentir seu calor e ser todo Todo o dia de viver

Para ser o que for e ser tudo

La, la, la, uê

Lembra que o solo é sagrado e alimenta os horizontes do tempo acordado de viver.

No inverno te proteger, no verão sair pra pescar, no outono te conhecer,

Primavera poder gostar No estilo me derreter

Pra na chuva dançar e andar junto

O destino que se cumpriu De sentir seu calor e ser todo

Lá lá lá uê, lá lá lá uê, lá lá lá uê, lá lá lá uê

Se todo amor é sagrado, e o fruto do trabalho é mais que sagrado, meu amor

A massa que faz o pão vale a luz do teu suor

Lembra que o sono é sagrado

Alimenta de horizontes O tempo acordado de viver

No inverno te proteger No verão sair pra pescar

No outono te conhecer Primavera poder gostar

No estilo me derreter Pra na chuva dançar e andar junto

O destino que se cumpriu, de sentir seu calor e ser todo.

Sim, todo amor é sagrado, e o fruto do trabalho é mais que sagrado, meu amor.