Guilherme Arantes
Dm, C, Dbm, Fm, G, B, Gbm, F, A, E, Gb, Bb, Bm, Db, Em, D
Sou semente da maré Que na areia cai em pé
Pra correnteza não levar Imaginação é fértil
Vago pelos mapas, sigo pelas setas Onde clico a fantasiar
Vou abrindo telas, vou girando câmeras Me vejo em qualquer morada
Não conheço mais qual país
Corresponde a qual lembrança
Onde fui parar, o que eu fiz?
Duelo perdido desde a terra-infância
E o refugiado olha ao redor
Sem ver semelhança
Sou semente da maré Que na areia cai em pé
Pra correnteza não levar Imaginação é fértil
Do que sempre usei como identidade Toda tinta se esvaneceu
O que acostumei a chamar do meu Já faz tanto tempo é só uma saudade
Minha terra é um grito sem voz O meu passaporte invente
Na realidade feroz Me faz procurar desesperado abrigo
O costume alheio é estranho O que vou levar comigo
É coragem de ir em frente só
Sou semente da maré Que na areia cai em pé
Pra correnteza não levar Imaginação é fértil
Sou semente da maré Que na areia cai em pé
Pra correnteza não levar Imaginação é fértil
Vago pelos mapas, sigo pelas setas, onde clico a fantasiar
Vou abrindo telas, vou girando câmeras, me vejo em qualquer morada
Não conheço mais qual país, corresponde a qual lembrança
Onde fui parar? O que eu fiz?
Duelo perdido desde a terra infância
E o refugiado olha ao redor
Sem ver semelhança
Sou semente da maré
Que na areia cai em pé
Para a correnteza não levar imaginação, é fértil.
Sou semente da maré, que na areia cai em pé.
Para a correnteza não levar imaginação, é fértil.