Revoada

É parra da pomada, é voar de bebedeira O paredão tocando na rua, liado de mulher

Hoje é o amanhecer, virando lito de grão Liado de madeira, me beijar, fazer amor

Porque não tem limite, parra do intérior

Cuida que hoje é pressão, é liado de bagaceira É parra da pomada, é voar de bebedeira

O paredão tocando na rua, liado de mulher Hoje é o amanhecer, o dia virando lito de grão

De ave de madeira, de beijar, fazer amor, tomar gemônica e dizer "Ai, ai, oh, oh, oh"

o chão é na pegada do rádio

o quadro e na que hoje é pressão é de ar de bagaceira a barra da porrada é lua de

bebedeira o parede é o papo na rua de ar de mulher hoje amanhã subia virando

linda e antes de mantê-lo de beijar fazer amor porque aqui não tem limites

farra do interior. Ela descende! Ela desce para as as trompas. Ela pega cada um do lixo.