Carlos Lyra
A, Am, Bm, C, Cm, D, Dbm, Dm, E, Em, G
Pobre samba meu
Faz-se misturando, se modernizando, se perdeu
E o é rebolando, cada um tem o mais
Que tem atascado, que ameixa a gente
Cortado numa samba, mortado de repente
Florencia do jazer
Quase que morreu
Já acaba morrendo, está quase morrendo
Não percebeu
Que um samba balança do lado pro outro
Jaze diferente pra frente e pra trás
Samba meio morto, ficou meio tonto, influência da invasão
Não há que preocupar, não vai complicando, vai pelo cano, vai
Não importa, não vai sem descanso, vai, sai, cai, não vai parar nisso
Pobre samba, meu
Bota lá pro morro, repede, só corrompe o seu
Pra nascer um samba bonito assim, mas
Nascer um samba forte, pra frente e pra trás
Não tem que se virar pra poder se livrar da influência de Jaise.
Mão lá pro cubano, vai complicando, vai pelo cano, vai.
Vai tortando, vai sem descanso, vai e sai, cai no balanço.
Pobre samba meu, volta lá pro morro e pede socorro onde nasceu.
Pra não ser um samba com doses demais, não ser um samba torto pra frente e pra trás.
Não tem que se virar pra poder se livrar
Não tem que se virar pra poder se livrar
da influência
do jazz
do jazz
do jazz
do jazz
do jazz
do babubabubabubai
do babubabubabubai
do babubabubabubai
do babubabubabubai
do babubabubabubai
do babubabubabubai
O bababá bababai, o bababá bababai, soa pra poeira do i