Lo Borges, Fernando Brant
A, Bm, D, Dbm, E, G, Gbm, Gm
Da janela lateral do quarto te dormi
Vejo uma igreja e um sinal de glória Vejo um muro branco e um vôo de um pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava destes homens sórdidos
Quando eu falava deste bem-vorável
Você não me escutou
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Eu era apenas cavaleiro Martina Lavado em ribeira
Cavaleiro negro que viveu mistérios Cavaleiro e senhor de casas e árvores
Sem querer descanso nem domínica Cavaleiro margina, lavado em ribeira
Conheci as torres e os cemitérios Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral do quarto de dormir
Você não quer acreditar Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar, mas isso é tão normal, um cavaleiro marginal.