Bb, Cm, Eb, F, Gm
Na manhã da seca, na lua da seca, na gelada seca, na rejada seca.
Sem becer, sem sacar, que nunca vire cego.
Sem sacar, que o espinho é cego.
Sem sacar, o cego é o cego só.
Se saltar, que algum espinho cego se embarar.
Ao ressacar serão de você, secar o seu destino, cercar
A chuva vem me dizer
Se eu posso ir lá em cima pra denomar você
A chuva presta atenção
Se o povo é de cima, tem que ir na solidão
Se acabar a hora do tsunami Se acabar o parque calado
Se acabar baixinho chorando Se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de sangue Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser um desabafo no ar do céu Pode ser louco berramando
A enxada seca, a tovoada seca, a enxada seca, a enxada seca.
Sem descer, sem sacar, que o caminho é seco, sem sacar que o espinho é seco, sem sacar que o seco é o seu som.
Ou se secar, que a lua esfria e o seco se encarar
E a água que saca será um tiro e o seco se encarar
O seu destino ser caro
A chuva vem me dizer
Se eu posso ir lá em cima pra derramar você
A chuva presta atenção
E se o povo lá de cima Viver mais solitão?
E se acabar noticiando E se acabar parado colado
E se acabar baixinho chorando E se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de solteiro Ou talvez um medo de morte chorando
Pode ser um dia da noite no ar no céu Pode ser qualquer momento
Deixa a música É toda uma música
Deixa o rádio secar Deixa a dancinha
Deixa o homem me dizer Deixa o homem me dizer
Vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem,