Gonzaguinha
A, Ab, Am, B, Bm, C, D, Db, E, Em, Fm, G, Gb, Gbm, Gm
Acredita na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé na fé da moçada
Que não foge da fé e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói a manhã desejada
Eu acredito na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão, como é que não?
Eu ponho fé na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da rainha a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói a manhã desejada
Aquele que sabe que é negro o couro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha, entra num botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa uma batucada
Aquele que faz o pagode sacode a poeira suada da vida
E faz a brincadeira, pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí
Eu acredito na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão, como é que não?
Eu ponho fé, é na fé da moçada
Que não foge da fera, enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói a manhã desejada
Aquele que sabe que é negro o couro da gente E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
brasileiro
Aquele que sai da batalha, entra no botequim, pede uma serva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode, sacode a poeira suada da vida e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira e nós estamos pelaí
Acreditando a rapaziada