Raul Seixas
A, Am, Bm, C, D, Dm, Em, F, G
Plantem um sítio no serdão de Ipiritiba
Dois pés de pata-riba, caju, manga e cajá
Peguem na enxada ou peguem um catingueiro
Tem abacate, genepa ou bananeira
Milho verde, macaxira, condes no Ceará
Cêbola, coentro, andou feijão de corda
Vinte porco na engorda, impecado no ar
Com muita força fiz tudo aqui sozinho
Nem pé de passarinho, nem a terra sem mear
Agora veja, compadre, a safadeza
Começo a marvadeza
Todo bicho vem pra cá
Não planto cabinguiné
Pra apoiar panarrado
Tô virado no diabo
Tô retado com você
Tá vendo tudo
E fica aí parado
Com uma cara de veado
Que viu o caixinguiné
Não planto cabine pra boiaba na rabo, Tô virado no diabo, tô retado com você.
Tá vendo tudo e fica aí parado, Com uma cara de veado que viu cachingueleiro.
Sussuarã na sua desperdicidade
Bartal foi pra cidade
Virou a minha sangueira
Dona Raposa, sua divina amadade
Me faça caridade
E se deride no pé
Sangue trepado no pé da Goiabeira
Saricuei na macaxeira
Em tetamanduá
Minhas galinhas já não ficam mais paradas
E o galo de madrugada tem medo de cantar
Não planto cabine pra boiaba na rabo
Tô virado no diabo, tô retado com você
Tá vendo tudo ficar imparado
Com uma cara de veado que viu cachingueirinho
Não planto cabine pra boiaba na rabo
Tô virado no diabo, tô retado com tudo
E fica aí parado com uma cara de veado
Que brinca de surpreender
Não planto cabine pra boiaba na rabo
Tô virado no diabo, tô retado com você
Tá vendo tudo e fica aí parado
Com uma cara de viado
Queria um cachorrinho