Nada Sei (Apnéia)

Nada sei dessa vida, vivo sem saber

Nunca soube, nada saberei, sigo sem saber

Que lugar me pertence, que eu possa abandonar

Que lugar me contém? Que eu possa me parar?

Sou errada, sou errante Sempre na estrada, sempre distante

Vou errando enquanto o tempo me deixa

Errando enquanto o tempo me deixa

Andar sem ir desse mar

Nado sem saber

Dos seus peixes, suas pedras

Se eu não respirar nesse mar

Os segundos, insisto, em naufragar

Esse mar me seduz

Mas é só pra me afogar

Sou errada, sou errante

Sempre na estrada, sempre distante

Vou errando enquanto o tempo me deixa

Errando enquanto o tempo me deixa

Errando enquanto o tempo me deixa

Sou errada, sou errante

Sou errada, sou errante

Sempre na estrada, sempre distante

Sou errada, sou errante

Sempre na estrada, sempre distante

Vou errando enquanto o tempo me deixa

Errando enquanto o tempo me deixa

Ando enquanto o tempo me deixa

Ando enquanto o tempo me deixa