Portela 1072, Monica Salmaso
A, Em
Iluáê, Iluáê, ô Dara
Negro cantava na nação, na gol
Iluáê, Iluáê, ô Dara
Negro cantava na nação, na gol
Depois chorou lamento de senzala
Tão longe estava disso, Iluáê
Tempo passou e no teirão da casa grande Negro diz tudo o que pode dizer
É samba, é batuque, é reza, é dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz louvação, rainha
É samba, é batuque, é reza, é dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz provação, rainha
Hoje, negro é terra, negro é vida
Na mutação do tempo
Desfilando na avenida
O negro é sensacional
É toda festa do povo, é dono do carnaval
Iluáê, Iluáê, Iluáê, Odara
Negro cantava na nação, na cor
Iluáê, Iluáê, Iluáê, Odara
Negro cantava na nação, na cor
Depois chorou, lamento, disse, exala
Tão longe estava de sul e lua, e tempo passou
E no terreiro da casa grande, negro diz tudo que pode dizer
É samba, é batuque, é reza, é dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz rolação à rainha
É samba, é batuque, é reza É dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz louvação à rainha
É samba, é batuque, é reza É dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz louvação à rainha
Ilu aí