Ze Ramalho
A, Am, Bm, C, D, E, Em, G
Van der Waal, Figueiredo, voz, o violão, no texto dessa solidão, espalha coisas sobre o chão dos dias.
A meros devaneiros tolos, a me torturar, fotografias recortadas em jornais de folhas, a me hundir.
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão, é inútil Depois existe o grão-vizinho
Há tantas violetas velhas sem um cólibri Queria usar, quem sabe, uma camisa de força
Vou de Vênus, mas não vou gozar de nós, apenas um cigarro, nem vou lhe beijar, gastando
assim o meu batom.
Ei, bota uma lapada bem grande aí pra eu, copo cheio, Vanderval, Figueiredo.
Agora pego o caminhão na lona, vou a nocaute contra Deus.
Já sempre fui acorrentado no seu calcanhar, meus vinte anos de boy e as over baby.
Freud eu explica, não vou me sujar fumando apenas um cigarro, nem vou lhe beijar castando
assim o meu batom.
Quanto ao pano dos cofetes, já passou o meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora