Elegia

Deixa que minha mão errante adempre

Atrás, na frente, em cima, embaixo

Entre

Minha América, minha terra avista

Reino de paz, se um homem só conquista

Minha mina preciosa, meu império

Feliz de quem penetre os seus mistérios

Liberto-me, ficando teu escravo

Onde está minha mão, meu selo gravo, nudez total

Todo prazer provém do corpo

Como a alma sem corpo, sem vestes

Como encadenação vistosa

Feita para iletrados, a mulher se enfeita

Mas ela é um livro místico e somente

Alguns, a que tal graça se consente, é dado o leio.

Deixa que minha mão errante adrinte, atrás, na frente, em cima, embaixo, entre

Minha América, minha tela palista, reino de paz, se um homem só a conquista.

Minha mina preciosa, meu império

Feliz de quem penetra os seus mistérios

Liberto-me, ficando teu escravo

Onde cai minha mão

Meu selo gravo

Manteis total

Todo prazer provém do corpo

Como a alma sem corpo, sem vestes

Como encadernação listada

Feita para ir letrados, a mulher se enfeia

Mas ela é um livro místico e só mente

Alguns é que tal graça se consente

É dado ler, eu sou o que sabe