WILSON "WILLAUZ"
A, B, C, D, E, Em, G
Às três horas da madruga, caminhando pela rua, o homem vê, desde perto, o que se chama
submodor.
Quase perde a cabeça quando uma criança lhe pede uns trocados pra comprar cigarros.
Homens à beira do abismo, jovens cometendo suicídios, loucuras e morte nos bordéis
Dez, dez, dez, e um tiro ele ouve ao longe mais uma bitima na noite.
Voltar pra casa cansado, com medo de ser assaltado, e das janelas escuto os carros buzinando alto.
Assim não dá pra descansar, tão cedo as nuvens não vão apagar.
Já estou ficando louco, com o mau cheiro dos gos...
Vai!
Homens à beira do abismo
Jovens cometendo suicídios
Loucuras e mortes no amor
Dez, dez, dez
E um tiro, ele, ou golos
Mais uma vítima à noite
O tiro foi faca
Não sei, nem tenho como explicar
Caminho só pela noite deserta
Pois os bares estão cheios de pessoas vazias
Mulheres mortas nas lixeiras
Crianças encontradas, vivas, amém
Mas o querendo mesmo é viver bem
Vou esperar a noite inteira que alguém
Vou esperar a noite inteira que alguém
Me dê um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça
Um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça
Um tiro na cabeça
Vou dar pra casa, cansado
Com medo de ser assaltado
Então já já escuto os carros buzinando alto
Assim não dá pra descansar
Tão cedo as luzes não vão apagar
Já estou ficando louco
Como o cheiro dos gotes vai
Homens à beira do abismo
Jovens cometendo suicídios
Loucuras e morte nos bordés, dés, dés
E um tiro, ele ouve ao longe, mas uma vítima na noite
Vou esperar a noite inteira até alguém
Vou esperar a noite inteira até alguém
Me deu um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça, um tiro na cabeça
Me deu um tiro na cabeça