Skank
A, D
Sabia?
Sim, sabia, mais e mais e mais e mais, o homem que sabia.
Cheio de eletricidade, ele sabia que o amor é um motivo, num alvo além da visão, capaz
da mira ser mais linda, no olho de um furacão, sabia que o desejo é um rio, cheio, cheio
de eletricidade, um animal no cio, indiferente a felicidade, o homem que sabia demais, não
sabia, não sabia esquecer, nem voltar atrás, não sabia mais, muito mais, do que podia
saber, sabia mais, e mais, e mais, e mais, ele não sabia mais, e mais, e mais, e ele
Sabia que sua paixão, ergochava da velha moral.
Como ver que isso é um absurdo, muito além do bem, do mal, do bem e do mal.
Continuava sempre sozinho, procurando entender a razão.
Que lhe tornava um ser tão sabido, mas não, não, não explicava a solidão.
O homem que sabia demais, não sabia, não sabia esquecer.
Nem voltar atrás, só sabia mais, muito mais do que podia saber
O homem que sabia demais, nem sabia, não sabia esquecer
Nem voltar atrás, só sabia mais, muito mais do que podia saber
Sabia mais, e mais, e mais, e mais, e mais Sabia mais, e mais, e mais, e mais, e ei
Ele sabia que o amor é o motivo No alvo, além da visão
E a paz da miragem mais linda No olho de um furacão
Sabia que o desejo é um rio Cheio, cheio de eletricidade
Como um animal no cio Diferente é a felicidade
O homem que sabia demais Não sabia, não sabia esquecer
Nem voltar atrás, não sabia mais Muito mais do que podia saber
O homem que sabia demais, não sabia, não sabia esquecer
Nem voltar atrás, só sabia mais, muito mais do que podia saber
Sabia mais e mais e mais e mais e não sabia mais e mais e mais e eee
A seu disse que é quadro e meia, ou cê diz que é meia quadra
A seu disse que é meia quadra, ou cê diz que é meia quadra
Um pé de pitanga, cajueiro, cala a boca, companheiro
Bando e briga e dá porrada, continua a caminhada eee
Ele sabia que sua paixão
Rebochava da velha moral
Como feitiço absurdo
Luto além do bem e do mal, do bem e do mal
Continuava sempre sozinho
Procurando entender a razão
Que lhe tornava um ser tão sabido
Mas não, não, não explicava a solidão
Do homem que sabia demais
Não sabia, não sabia esquecer
Nem voltar atrás, pois sabia mais, muito mais, do que podia saber o homem que sabia demais...