Luiz Gonzaga
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Mandar caru quando fulorana seca
É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal de que o amor já chegou no coração
Meia-cumprida não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado não quer mais estir de mão
Ela só quer, só pensa em publicar
Ela só quer, só pensa em publicar
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando e sonhando acordada
O pai leva o doutor, a filha aduentada Não come nem estuda, não dorme nem quer nada
Ela só quer, só pensa em publicar Ela só quer, só pensa em publicar
Mas o doutor nem examina Chamando o pai de lado, lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade e que pra tal menina Não tem um só remédio em toda medicina
Ela só quer, só pensa em publicar Ela só quer, só pensa em publicar
Mandacaru, quando flora na seca É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca É sinal de que o amor já chegou no coração
Meia cumprida, não quer mais sapato baixo Vestido bem cintado, não quer mais vestir
timão Ela só quer, só pensa em publicar
Ela só quer, só pensa em publicar De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando e sonhando acordada
O pai leva o doutor, a filha adoentada
Não come nem estuda, não dorme nem quer nada
Só pensa em publicar, ela só quer
Só pensa em publicar, mas o doutor nem examina
Chamando o pai de lado, lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade, e pra tal menina
Não há um só remédio em toda medicina