Lupicinio Rodrigues
A, Am, B, Bb, Bm, C, D, E, Em, F, G, Gbm, Gm
Nunca, nem que o mundo caia sobre mim, nem se Deus mandar, nem mesmo assim as pazes contigo eu farei.
Nunca, quando a gente perde a ilusão, deve sepultar o coração, como eu sepultei.
Saudade, diga a esta moça, por favor, como foi sincero o meu amor,
quanto eu lhe adorei tempos atrás.
Saudade, não esqueça também de dizer que é você que faz adormecer pra que eu viva
em paz.
Eu gostei tanto, tanto quando me contaram Que a encontraram bebendo e chorando na mesa
de um bar E que quando os amigos do peito por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz, não lhe deixou falar
Eu gostei tanto, tanto, quando me contaram Que tive mesmo de fazer esforço pra ninguém
notar
O remorso talvez seja a causa do seu desespero Ela deve estar bem consciente do que praticou
Me fazer passar tanta vergonha com um companheiro
E a vergonha era a herança maior que o meu pai me deixou
Mas enquanto houver força em meu peito eu não quero mais nada
Só vingança, vingança, vingança aos santos clamar.
Ela há de rolar como as pedras que rolam na estrada,
sem ter nunca um cantinho de céu pra poder descansar.