Maria gadu, Luis Kiari
A, Am, B, Bb, Bm, D, E, Em, G
Quando eu já não tinha espaço pequena Foi onde a vida me cabia apertada
Enquanto qualquer acomodei Minha dança, os meus traços de chuva
E o que é estar em paz Pra ser minha e assim ser sua
Quando eu já não procurava mais Pude enfim nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquilo daqui Lavar os degraus dos sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuvar Jeito bom de se encontrar
E assim, no teu gosto eu fecho a jeito bom de se deixar viver.
Nada do que eu fui me veste agora, sou toda gota que escorre livre pelo rosto e só sossega
Quando encontro a tua boca E mesmo que te me perca
Nunca mais serei aquela Que se fez secar
Vendo a vida passar pela janela Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus Vestidos d'água
me atirar, tranquila daqui, lavar os degraus dos sonhos e as calçadas.
E assim no teu corpo eu fui chuvar, jeito bom de se encontrar.
E assim no teu rosto eu fui chuvar, jeito bom de se deixar viver, de se deixar viver.