A, Am, C, E, Em
Sinto frio, gelado, sombrio, putrefando nesse profundo rio
Tranco minhas portas, mesmo que deixe alguém cair afora
Serei egoísta dessa vez
A meu próprio bem
Montanhas geladas, emoções petrificadas
Feridas marcadas, palavras amargas
Sinto o vento lá fora
Está vindo do norte
Correnteza do norte
Tenho que ser forte
Tenho que reafinar
Me levantou, tenta ser alguém
Já tenho que ser, vou ter que reafirmar
Me levantar, tenta ser alguém
Línguas que não falam, sentimentos tão grandes
A valentia é só um rafão, um rapaz
Carica que não pula, vai me atalar
Perdida nesse gelato, vai
Carica de joelhos no chão
No meio da mão de pão
Vejo sem espelhos a olhar
O ronfio da testosa me choca
Não sei o que eu quero por mais
Hoje eu sofri, é para perder
Se tem medo, perder
Tem medo de chá
Eu vou lá, caçar
Eu vou lá, se eu puder
Sozinha
Caída de joelhos no chão
Ninguém dá mão pro titão
Me vejo sem espelho, solha
O ronfio da testosa me choca
Não sei o que eu quero por mais