A, Ab, Abm, Am, B, Bb, Bm, C, Cm, D, Dm, E, Eb, Ebm, Em, F, Fm, G, Gb, Gbm, Gm
tem dentro que é do lado de fora do teu girassol
entre um escancário contido, te perdi sustenido
e você, rio bemol você só pensa no espaço
eu exigi duração eu sou um gato de subúrbio
você é tão litorânea
Quando respeito os sinais Você me vem de patins
Vindo na contramão Mas quando ataco de baixo
Você se faz de capacho E não quer confusão
Nenhum dos dois se entrega Nós não ouvimos conselho
Eu sou você que se vai No solidouro do espelho
Eu sou você que se vai no sorrido no espelho
Eu sou o instinto de dentro e você o inovento do arpoador
Eu tenho um jeito a redir e você é expansiva
Ao inseto e a flor, um torce pra minha fauna
O outro é o de além
Quando assovia uma serestra
Você dança a baiana
Eu vou de três idinhos
Encontro você demais
Escarpão, sua rei
Quando o pau quebra na esquina
Você ataca de fina
E me ofende inglês
É foque o bate-pronha
E ninguém mete o bedelho
Eu sou você que se vai no sumidouro do espelho
Eu sou eu que me vou no sumidouro do espelho
A paz é feita num motel de uma lavada e passada
Pra descobrir logo depois que não serviu pra nada
Nos dias de carnaval aumentam os desenganos
Você vai pra Paratinha pro cacique de Ramos
Lê, lê, lê, lê
Tu tem dentro o vento escancarado
Do arco a dor
Teu girassol tem de fora
O escondido
Do enchenho
De dentro da flor
Eu sinto muita saudade
Você é contemporânea
Eu peço tudo quanto faço
Você é tão espontânea
Se não depende do outro
Só pra ser diferente
Pra se completar
Você não se afasta do outro
Não sufoco somente
Pra se aproximar
Você tem um jeito verde de ser
E eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão
No sumidouro do espelho
Mas os dois juntos se vão
Mas os dois juntos se vão, o sonho do espelho Mas os dois juntos se vão, o sonho do espelho
Mas os dois juntos se vão Mas os dois juntos