Baiano E Os Novos Caetanos
A, Bm, E
Meu rancho de pá, iá lá lá
Meu campo de mar, iá lá lá
Um rosto na talha, iá lá lá
E a chuva na caia, iá lá lá
Cidadão da mata, eu sou
Cidadão da mata, eu sou
A água na la, a mesa tão farta
Perdido na data
Achei-me na mata
Cidadão da mata, eu sou
Cidadão da mata, eu sou
Um touro na raiaiaia
Um poutro na baiaiaia
A gente não vai aiaiá
Qualquer um que vai aiaiá
Cidadão da mata, eu sou
Cidadão da mata, eu sou
Meu cão, minha graia
A minha pirraia
Meu pão, minha tralha
E um velho que rai, ai, ai, ai
Cidadão da mata, eu sou
Cidadão da mata, eu sou
Meu rabo de saia, ai, ai, ai
Comigo na praia, ai, ai, ai
Mas se o dia rai, ai, ai, ai A gente trabalha, ai, ai, ai
Cidadão da mata, eu sou Matador da vila, não sou
Amo. Amo a mata, porque nela não há preços.
Amo o verde que me envolve.
O verde sincero que me diz que a esperança não é a última que morre.
Quem morre por último é o herói.
E o herói é o cabra que não teve tempo de correr.