A, Bm, C, D, E, Em, G, Gb, Gbm
O amor, o que vem a ser o amor?
Será que eu conheço o amor de fato?
Pois o amor, para mim, nesse mundo, parece uma coisa tão conveniente, um jogo de conveniência,
barganha, aquele amor condicionado, onde eu digo "se você me ama, eu te amo, se você
me agrada, eu te agrado, se você agir como eu espero que você age, então eu vou te
amar. Se você me der, eu te dou. Se você me cuidar, eu te cuido. Mas isso não é amor de fato,
pois o amor verdadeiro, ele é incondicional. Incondicional. Não aceita qualquer imposição.
Ele não existe sob imposições, o amor é, ele simplesmente é, eu amo porque amo, gratuitamente,
eu amo a você porque é você e basta, não importa se você me agrada, se você concorda
comigo, se você me trata bem, se você me cuida, zela por mim, se você faz tudo aquilo
que eu espero que você faça, que uma pessoa faça por mim, independente disso, o amor
é incondicional.
Por isso dizemos sempre que amor só de mãe, pois o amor da mãe é incondicional.
Por mais que ela deseje que o filho seja o melhor, ela o aceita de qualquer forma.
Ele pode ser um fascínio, um bandido, desprezado pela sociedade, não importa.
Para uma mãe é sempre o filhinho querido dela.
Este é o extrato do amor incondicional.
Fora isso, eu ainda não vi mais nenhum.
Porque, na realidade, eu não amo a pessoa,
eu acabo amando a imagem que eu pinto dela,
aquele quadro que eu pinto a seu respeito,
aquilo tudo que eu imagino que ela seja.
E quando isso se quebra, então eu deixo de amá-la.
Então, na realidade, eu não olhei para a pessoa amada, eu não atentei para os seus
traços, para a sua personalidade, para a sua natureza, seus sonhos, seus desejos, seus
conflitos, seus medos, eu apenas imaginei um ser, um ser idealizado, que na primeira
contrariedade me causa decepção. Eu fico decepcionado com a pessoa. Mas por que me
decepcionei? Ela não disse pra mim que era assim, assim e assado, e que estava disposta
a fazer isto e aquilo. Foi eu que pintei. Eu que imaginei que ela deveria ser assim
e agir de tal e de tal maneira.
Então, quando não acontece, eu me decepciono, me frustro
e digo que aquela pessoa não é digna de mim.
Oh, que medo, engano!
Isto não é amor, é um godo!
Ainda estou atrás do amor, de fato.
Pois é, meus amigos, mais uma vez eu peço.
Prestemos atenção neste sentimento tão invoga que virou marketing para vender calcinha,
sutiã, motel, flores, carros vermelhos, esportivos, mas nada de amor de fato.
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Vou trazendo novidades. Um grande abraço.